7 de novembro de 2015

Vórtice

Tonto, sem direção...
parece que trocaram de lugar a mente e o coração
confuso, desnorteado...
como se o mundo me apontasse como culpado.

Mas segui adiante...
e me joguei das bordas para o meio desse ciclone
Cai no olho do furação...
E pude lá dentro, refletir toda essa situação.

E o que foi de mim...
Se não um corpo todo revirado pela vida, coberto de carmesim
Um ser que viveu de sobrevida...
Alternando-se entre aguentar cortes de vento e choros de brisa...

E assim continuo...
Com formação de ventos e navalhas, mas agora sem pose ou prumo
Pois não me atenho a aguentar...
tento me moldar, como pipa, pássaro e avião de papel no ar

Perdi a sede de expectativa...
Os resultados que surgirem são sinais da ventania
Larguei a pressa pelo normativo...
Sigo com o vento, no vento, sem tempo cravado, nem motivo

E quando paro pra pensar...
As dificuldades são tornados que em vórtices tentam me matar 
E quando ponho-me a pensar...
Os amigos, são em vórtices, abraços e memórias que me fazem retornar.

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