23 de novembro de 2014

A Comunicação Virtual No Ambiente Da Aprendizagem Cooperativa

Depois de passado os Encontros Universitários, venho dividir com vocês o artigo de minha autoria. Visando analisar o uso das redes sociais virtuais no ambiente da aprendizagem cooperativa, resolvi estudar sobre a ligação no programa da bolsa do qual fui inserido. É com muita alegria que compartilho este documento, pois se consiste no primeiro artigo científico que faço na universidade, espero que gostem:


A apresentação


ps: É proibida a cópia total ou parcial deste documento sem o meu consentimento, caso queira favor entrar em contato.

Aviso!

Depois de um longo tempo sem postar eu queria dar uns avisos para todos os leitores do blog:

1- Justificativa

Cuidar de um blog não é uma tarefa fácil, para os artigos do usina eu tenho que me desdobrar em pensamentos e decidir o que seria melhor abordar para aquele determinado assunto. Não pode ser algo complexo a ponto de dificultar a compreensão dos leitores, também deve ser algo que tenha fontes distintas de exibição, muita gente não se interessa em ler pilhas sobre aquele assunto e dai vem o luneta tentando sintetizar um pouco do assunto. além disso tem que ser algo que possa ser levado ao amago poético (ou que eu possa tentar levar), pois os poemas servem como válvula de escape para mim e como recurso humanizador do blog.

Acontece que fazer tudo isso e ser universitário é uma missão bem complexa no final de semestre é ainda aterrador conciliar os estudos intensos das cadeiras (junto com as provas), o cansaço que parece não sanar com uma noite de sono (cerca de 6 horas) e a produção do blog. Devido a isso peço minhas desculpas pela inatividade temporária do blog e digo que logo logo voltaremos com...

2- Mudanças

A formula do Usina de matemática, astronomia e química é muito interessante, mas um tanto quanto normativa: biologia, física e tantos assuntos que envolvem um concilio de outros assuntos, o Usina vai passar por uma leve mudança não abordado mais o trio de assuntos, mas sim a ciência, penso que isso dará margem para uma pluralização do blog. O mais importante é que o Usina também se preocupará com assuntos recentes abordando assuntos mais relevantes, não esquecendo do formato antigo. Outra coisa interessante é formular um horário, as vezes os meses se confundem no Usina e isso causa um forte senso de inadimplência e desorganização, coisas que eu abomino como pessoa e não quero passar para uma ferramenta como o blog.

O que fica combinado é que os meses serão divididos entre três ou duas semanas. as primeiras ocorrerão no inicio do semestre e quando for apertando, serão mudadas para o segundo formato. Além disso eu pretendo avisar o tema de uma semana com antecedência, aprimorando o processo de comunicação.

3- Contato

Eu quero abrir o Usina para todos, quando postado alguma coisa, procure pelo meu e-mail (valdenir.deni@hotmail.com) ou pelo meu facebook (aqui), você é livre para sugerir mudanças, por críticas e caso queira, até mesmo postar um texto de sua autoria na seção destinada a isso (Pergaminho), sintam-se livres para colaborar com o blog.

Obrigado a todos que permanecem visualizando o blog, isso me dá ainda mais incetivo para a manutenção do mesmo.

9 de novembro de 2014

As estrelas de nêutrons



Terminando a semana da astronomia, um artigo bem interessante sobre esses corpos que estão por trás da temática escolhida. Boa leitura a todos.

7 de novembro de 2014

Pulsar: detecção por rádio



O usina trás um pequeno documentário sobre a geração de pulsares e como as ondas de rádio ajudaram a identificar um objeto astronômico.

"À medida que uma estrela vai perdendo energia, sua matéria é comprimida em direção ao seu centro, ficando cada vez mais densa. Quanto mais a matéria da estrela se move em direção ao seu centro, mais rapidamente ela gira. Qualquer estrela possui um campo magnético que em geral é fraco, mas quando o núcleo de uma estrela é comprimido até se tornar uma estrela de nêutrons, o seu campo magnético também sofre compressão, com isso as linhas de campo magnético ficam mais densas, dessa forma tornam o campo magnético muito intenso, esse forte campo junto com a alta velocidade de rotação passa a produzir fortes correntes elétricas na superfície da estrela de nêutrons."


6 de novembro de 2014

Estrelamizade





Como quasar é você Lucas,
ponto centrado no meio do universo,
ainda que repleto de informações mútuas,
é singular em sentimento convexo.

Grande fonte de energia eletromagnética,
por muitas dificuldades está passando,
mas surpreendendo a lógica mais histérica,
com todo seu ser holístico, sempre está se levantando.

É um orgulho tê-lo como amigo,
ainda mais em ser um grande corpo estelar,
guardo toda a amizade comigo,
no olhar sereno do interpretar.

Grande Claudia uma amiga blazar:
um fenômeno gigantescamente raro,
dentre todas as coisas que posso exaltar,
em síntese agradeço ao seu afago.

Uma estrela de nêutron fantástica
dentre mil características notáveis,
estabelecemos sua densidade mistica,
que transforma o ambiente com ares admiráveis. 

É um orgulho ter uma amizade tão potente
algo que transcende a racionalidade física,
que estabelece calma e alegria em meu consciente,
ato tão puro, com sinceridade levada a risca.

Icônica Erione, que fantástica és!
me alegra por ser um pulsar,
transmitindo ondas de amor através da fé
é um encanto poder contigo, conversar.

És radiante musa filosófica!
uma honra é tê-la como amiga
que possamos manter essa fina troca
que é partilhar desta inesgotável alegria.

Ilumina como luz de farol afetivo
amiga com intensidade astronômica
te vejo nas estrelas do céu festivo
que comemora a amizade tão lindamente harmônica

Não, não me esqueci do planetário,
Nathan, és um magnetar sem sombra de dúvidas
com a franqueza de um diamante lendário
és um concreto irmão, completo em suas facetas múltiplas.

Que alegria é ter você como irmão meu caro filósofo,
ainda mais poder chamá-lo de Aniki
pois sei que um ser assim é raro, amórfico.
Mais ainda quando te levam para a realidade verdadeira de si.

Seu brilho ultrapassa a visão humana
é capaz de superar mil camadas compactas em sim mesmo
e o melhor é que de ver, essa energia em mim emana
de forma que evoluo a cada dia só por conhecê-lo.

Obrigado por me apresentar tão belos corpos astronômicos
que auxiliam-me na caminhada da vida
entre caudas de cometas e explosões de seres antagônicos.
Prossigo minha estrada, estreladamente bem vivida.

Aos irmãos e irmãs fica essa homenagem
que se estabelece por meio dessa metalinguagem,
obrigado por serem tão incríveis personas, um bem,
que me guiam para uma melhor existência e muito mais além.

4 de novembro de 2014

Quasares, Blazares, Pulsares e Magnetares.

Terminando o mês de outubro com gosto de novembro, a semana da astronomia não poderia ficar de fora não? Aqui estamos falando desses corpos estelares. O que eles tem em comum além do sufixo? são todos fontes de energia assustadoramente altas. Vamos lá?


Quasares

Um quasar é um objeto astronômico com um grande núcleo galático, de tamanho maior que uma estrela, mas menor que uma galáxia, quasares possuem em seu nome na verdade, uma abreviação. Quasar significa quasi-stellar radio source (fonte de rádio quase estelar), o nome rádio é usado devido a descoberta inicial dos quasares como grande fonte de energia eletromagnética (dentre eles as ondas de rádio). Quasares são a MAIOR fonte de energia de todo o universo até então conhecido, isso porque um único quasar emite entre 100 e 1000 vezes mais luz que uma galáxia inteira com cem bilhões de estrelas (ou se preferir dois TRILHÕES de sois). A dificuldade de identificar um quasar é seu alto desvio para o vermelho.

Mas espere ai...O que é esse tal desvio para o vermelho? Calma, vamos deixar as coisas bem claras. Primeiro o termo é bem mais visto na sua tradução inglesa (Redshift), para explicar o redshift é preciso explicar o conceito de velocidade aparente.

"Se dois corpos de movem no mesmo sentido e na mesma velocidade, a impressão que os dois corpos tem é que o seu oposto está parado. Se dois corpos se movem em mesmo sentido em velocidades diferentes o corpo que está atrás verá o corpo a frente em uma outra velocidade que corresponderá a velocidade de si mesmo menos a velocidade do outro corpo, em módulo. Finalmente, se dois corpos se movem em sentidos opostos e com velocidades diferentes os corpos verão o outro com uma outra velocidade, equivalente para ambos os observadores, que vale a soma da velocidade de cada corpo."

Agora imagine esses corpos no espaço. Além da velocidade de cada um, também existe a expansão do universo, isso afeta a forma das ondas de luz, fazendo-as ficarem mais lentas (com maior amplitude), a cor para a onda mais lenta é vermelho. Dai o nome do efeito.

Com um valor alto de redshift, identificar um corpo torna-se muito complicado. Devido a isso, a natureza deles só foi confirmada depois de 1980, como uma região compacta com 10 a 10,000 vezes o raio de Schwarzschild do buraco negro supermassivo de uma galáxia (o centro de uma galáxia). Os quasares se encontra entre 600 milhões à 28 bilhões de anos-luz de distância, ainda estando tão longe (o que é ótimo, pois tanta energia poderia desestabilizar nosso sistema), não há como negar que são verdadeiras obras de arte do universo.


Blazares

Outro corpo celeste muito interessante, que é, estruturalmente, uma forma compactada de um quasar. Este corpo possui, na verdade é a denominação para um conjunto de corpos com características parecidas: seja quasar variavelmente violento opticamente (com ondas luminosas que mudam em 50% durante um dia terrestre) ou de um objeto BL Lac (uma galáxia ativa, com núcleo galático ativo, que possui grande variação no fluxo enérgico e polarização óptica significativa). Unindo o nome dos dois corpos e: Blazar!

Tais mudanças são extremamente importantes e tidas como alguns dos fenômenos mais violentos do universo, ainda que não muito abordado, é um grande objeto de estudo dos astrônomos e físicos na área de astronomia extragaláctica.

Estrelas de Nêutrons:

Antes de explicar o próximo assunto, devemos ver sobre este outro corpo. Uma estrela de nêutron (ou neutrão, um nome alternativo) é um corpo supermassivo, exageradamente compactos e com gravidade assustadoramente alta (algo em torno de 1 bilhão de vezes a atmosfera terrestre, qualquer corpo que lá pisasse seria condensado a um mero ponto em milésimos de segundo). A densidade no centro desse corpo é torno de 10 elevado a 9 TONELADAS por centímetro cúbico. Isso significa que uma colher de chá da matéria de uma estrela de nêutron não seria erguida nem por toda a população da Terra.

A gravidade é tão grande que algumas vezes desvia raios luminosos, causando aberrações cromáticas. Esses estrelas são vistas como um dos últimos estágios de uma estrela, elas nascem após uma estrela com massa superior ou igual a 8 sois perder o seu combustível e sofrer uma supernova.

Com a explosão da supernova, as camadas mais externas são ejetadas, criando uma grande bolsa de gás chamada remanescente de supernova. Pouco antes dessa explosão a estrela se contrai, e com a nova gravidade gerada pela compactação, os elétrons são empurrados para o núcleo, onde se fundem com os prótons, gerando nêutrons que juntar-se-ão com os já existentes no núcleo, gerando um agregado massivo, uma estrela de nêutron.


Pulsares

Pulsares são estrelas de nêutrons muito pequenas e mais densas. Essas estrelas possuem duas fontes de radiação (eletromagnética): a primeira é chamada de radiação síncrotron é emitida por partículas presas ao campo magnético dessas estrelas. A segunda é a radiação térmica que composta por raios-x, radiação óptica, etc. Essa radiação ocorre devido ao choque de partículas com a superfície junto aos pólos dessa estrelas.

Com o desalinhamento entre o eixo magnético e o de rotação, a estrela emite uma enorme quantidade de radiação pelos pólos, que varre diferentes direções no espaço, sendo assim só podemos detectar as estrelas de nêutrons quando nosso planeta está na direção da radiação emitida pela estrela. Essa radiação recebe o nome de pulso, pois vem até nós como uma série de pulsos eletromagnéticos. Dai o nome de Pulsar.

O pulsar emite um fluxo de energia constante. Essa energia é concentrada em um fluxo de partículas eletromagnéticas. Quando a estrela gira, o feixe de energia é espalhado no espaço, como a luz de um farol. Somente quando o feixe incide sobre a Terra é que podemos detectar os pulsares através de radiotelescópios.


Magnetares

O que acontece com o magnetar ainda é confuso na cabeça de muitos astrônomos e físicos. São estrelas e nêutrons compactas com cerca de 15 quimômetros de diâmetro (A Terra possui 12000), mas seu campo magnético é cerca de MIL vezes maior que de uma estrela de nêutron comum.

No entanto, existe certa controvérsia a respeito de que as estrela de nêutrons podem ser tão magnéticas. Assim, os candidatos a magnetares são frequentemente referidos na literatura científica como Repetidores de Raios Gama (SGR) ou Pulsares de Raios-X Anômalos (AXP), dependendo das características das suas erupções. Em 2002, os membros de uma equipe de observação ajudaram a estabelecer a ligação entre SGRs e AXPs.

Apesar de toda a sua energia, os magnetares não são sempre objetos brilhantes. A oportunidade de os estudar acontece quando surgem, sem aviso, erupções que podem durar desde horas a meses, e que emitem luz visível e noutros comprimentos de onda. O magnetar 1E 2259+586 acendeu-se repentinamente em Junho de 2002. Foram obtidos dados de cerca de 80 erupções ocorridas num intervalo de 4 horas. Desde então, nenhuma outra erupção foi detectada. As mesmas variações de emissões aconteceram há 12 anos e permaneceram um mistério até este estudo.

Magnetares não são meros suprassumos magnéticos que possamos conhecer. São formas de estrelas que apresentam uma maneira completamente nova de brilhar, a fusão nuclear, a rotação e a acreção (acumulo de matéria na superfície).

Em 21 de fevereiro de 2008 foi anunciado que a NASA e a Universidade McGill pesquisadores haviam descoberto uma estrela de nêutrons que havia sido temporariamente alterada a partir de um pulsar de um magnetar. Isto indica que magnetares não são apenas um tipo raro de pulsares, mas pode ser um (possivelmente reversível) fase na vida de pelo menos alguns pulsares.

2 de novembro de 2014

Um estudo aprofundado



Fechando a semana da química, aqui temos um PDF de quase 40 páginas sobre um estudo concreto de ácidos e bases, com ele você poderá revisar o básico ou se aprofundar em conceitos que são vistos apenas em uma graduação (mas o conhecimento não mede limites, por isso eu compartilho com vocês).

conceitos como efeitos estéricos, solvatação, dureza e moleza de bases e ácidos, aparecem aqui e são muito bem descritos com as palavras do professor José Danilo Ayala. Boa leitura a todos!

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