26 de dezembro de 2013

Poema - Pilhas Almalinas

Pilhas Almalinas

O tempo passa mas as mágoas ficam
por mais que eu tente transparecer bondade
os olhos de quem me ver em realidade
conseguem perceber o mal que outros faziam

A pressão começa a entrar num nível critico
troco as pilhas de bom humor como bateria
pilhas especiais, pilhas almalinas
que me inserem numa falsa felicidade de modo rítmico.

Como brinquedo de criança, o vicio se torna maior
Corro troco mais pilhas para conter o humor

escondo tristeza, escondo ódio e dor
na esperança de que o dia seguinte possa ser melhor

As pilhas agora parecem inúteis como por fantasia
Daniell ajude-me a tentar entender,
o segredo de sua pilha pode me dizer?
pois a minha já de nada funciona, quanta agonia.

Parecem que foram falsamente recarregadas
um momento tão singular, não imaginaria
se isso fosse apenas minha mente vazia
resultado de tantas noites, mal comandadas.

Alguém pode me dizer a solução?
Devo fazer algo para resolver esta equação?
que tenta sempre balancear, mente com coração?
respostas em outros lugares? Acho que não.

Mas alem disso que posso eu fazer?
Esperar uma pilha que possa me curar?
Seja ela, radioativa ou de energia solar
ou devo, clorofilicamente, minha energia obter?

Sinto-me mais fraco, luzes lentamente se apagando
Talvez seja meu momento triunfal,
de um perdedor o tão suplicado final
Da sorte de não estar mais agüentando.

O tempo já passou tudo está desligando,
Adeus a todos que confiaram em mim
Mas quem sabe alguém tão pérfido assim
acabe numa bela noite, REINICIANDO!!

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